Espero que este espaço sirva como um canal para difundir o amor e a graça de Cristo.
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sábado, 6 de junho de 2009
Uma luz na escuridão
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Freedom!!!

Alguns anos atrás li um livro chamado “O Jesus Que Eu Nunca Conheci” de Philip Yancey, naquela ocasião me tornei um admirador deste autor, depois deste título adquiri e li outra dezena de livros de Philip, quase todas as publicações dele disponíveis no Brasil. Na ocasião, o impacto da leitura do livro causou-me um fascínio pela pessoa e obra de Jesus. Sim, eu já era um cristão desde criança, e já era um evangélico professo há algum tempo, mas Jesus ainda era um ilustre desconhecido para mim, eu já havia ouvido muitas histórias sobre ele, já havia ouvido sermões em uma igreja batista que me levaram a crer que eu precisava “aceitar” Jesus como meu salvador pessoal, mas, ainda não conhecia Jesus, ele era um vulto de algo muito grande para que eu percebesse, na minha cabeça ele ainda era um Deus de quem eu deveria guardar uma distância de segurança, e um respeito solene e impessoal. Eu me relacionava com a igreja, na ilusão de que ela era tudo que eu poderia saber sobre Jesus, a igreja me dizia o que era certo e errado, a igreja me dizia o que era bom ou mal, ela me ensinava como me comportar, e como “fazer a vontade de Deus”. Ou seja, eu era um crente institucionalizado.
Hoje eu olho para traz, para tudo o que eu aprendi na igreja e me pergunto como eu pude estar tão perto e tão longe da pessoa de Cristo por tanto tempo. Como eu podia olhar para o rosto dele e conhece-lo se minha visão estava ofuscada por um véu de religiosidade e tradição? Eu estava exatamente como Paulo diz acerca daqueles que liam a Tora, até então ainda existia um véu sobre meu coração que precisava ser retirado (2 Co 3:14-15). Mas graças a Deus me converti da religiosidade para Cristo e o véu me foi tirado (vs 16), e agora posso viver a liberdade que há nos Espírito do Senhor (vs 17), refletindo a Sua glória sendo assim transformado dia a dia à imagem de Cristo (vs 18).
Eu havia aprendido a pautar minhas crenças em um híbrido de Antigo Testamento com Novo Testamento, ninguém tinha tido a coragem de me explicar o que está escancarado no em 2 Co 3:14 - Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; Assim eu me esforçava por cumprir o que já fora cumprido por Cristo na cruz, me debatia tentando viver conforme aquilo que havia sido abolido por Jesus quando ele tomou meu lugar naquele madeiro. Mais um texto que não me explicavam: Rm 10:2-4 - Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Esse era eu, zeloso de Deus, mas sem entendimento.
Assim vivia eu, descartando alguns mandamentos que não eram mais necessários e defendendo outros que eram interessantes para a instituição, uma mescla esquizofrênica de Lei e Graça, onde a graça era só um tópico teológico e a Lei, essa sim, era a vivencia da fé mutante que se instalara em mim. Até hoje quando penso sobre este assunto me surpreendo pela minha incapacidade de questionar porquê não precisávamos mais guardar os cerimoniais levíticos, mas usávamos os textos levíticos para defender a obrigatoriedade cultual de se entregar dízimos.Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (1 Co 5:17) hoje vivo uma espiritualidade genuína, simples e sem ostentações, sendo grato a Deus por sua Graça derramada sobre minha vida, conforme tudo o que se diz em Rm 3:20-24 - Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
Hoje eu olho para traz, para tudo o que eu aprendi na igreja e me pergunto como eu pude estar tão perto e tão longe da pessoa de Cristo por tanto tempo. Como eu podia olhar para o rosto dele e conhece-lo se minha visão estava ofuscada por um véu de religiosidade e tradição? Eu estava exatamente como Paulo diz acerca daqueles que liam a Tora, até então ainda existia um véu sobre meu coração que precisava ser retirado (2 Co 3:14-15). Mas graças a Deus me converti da religiosidade para Cristo e o véu me foi tirado (vs 16), e agora posso viver a liberdade que há nos Espírito do Senhor (vs 17), refletindo a Sua glória sendo assim transformado dia a dia à imagem de Cristo (vs 18).
Eu havia aprendido a pautar minhas crenças em um híbrido de Antigo Testamento com Novo Testamento, ninguém tinha tido a coragem de me explicar o que está escancarado no em 2 Co 3:14 - Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; Assim eu me esforçava por cumprir o que já fora cumprido por Cristo na cruz, me debatia tentando viver conforme aquilo que havia sido abolido por Jesus quando ele tomou meu lugar naquele madeiro. Mais um texto que não me explicavam: Rm 10:2-4 - Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Esse era eu, zeloso de Deus, mas sem entendimento.
Assim vivia eu, descartando alguns mandamentos que não eram mais necessários e defendendo outros que eram interessantes para a instituição, uma mescla esquizofrênica de Lei e Graça, onde a graça era só um tópico teológico e a Lei, essa sim, era a vivencia da fé mutante que se instalara em mim. Até hoje quando penso sobre este assunto me surpreendo pela minha incapacidade de questionar porquê não precisávamos mais guardar os cerimoniais levíticos, mas usávamos os textos levíticos para defender a obrigatoriedade cultual de se entregar dízimos.Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo (1 Co 5:17) hoje vivo uma espiritualidade genuína, simples e sem ostentações, sendo grato a Deus por sua Graça derramada sobre minha vida, conforme tudo o que se diz em Rm 3:20-24 - Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Construir ou destruir?

Desde que Adão coseu folhas de figueira para cobrir a sua nudez (Gn 3:7), os homens não pararam mais de construir coisas. Sim, imediatamente após se abrirem os olhos do primeiro casal, eles se viram desprotegidos, ameaçados carentes de cobertura. Começando com frágeis folhas de figueiras; passando por madeira de acácia que formou uma enorme arca, para salvar uma família e casais de cada espécie animal; prosseguindo com tijolos bem cozidos e calafetados com betume, para resistir a inundações e atingir o céu, de forma que pudessem permanecer juntos e engrandecer seu nome; evoluíram a ponto de construir templos de pedra, bronze, prata, ouro e peles de animais; e atualmente empregamos concreto, aço e vidro para arranhar os céus.
Interessante notar que tudo começou com o desejo de ser como Deus (Gn 3:5-6). O homem estava em um ambiente perfeito, no seu habitat natural, não tinha nenhum tipo de necessidade, e não carecia de qualquer espécie de cobertura para lhe dar proteção, não havia elementos hostis, o clima era perfeito, sem agentes nocivos a sua saúde, sem acidentes naturais que pudessem ameaçá-lo, desfrutava da presença constante de seu Criador, que o visitava todas as tardes para lhe fazer companhia e ensiná-lo tudo o que ele precisasse saber. Mas, o homem foi seduzido pela promessa da serpente, de que poderia ser como Deus, conhecedor do bem e do mal, e tentado permitiu que nascesse nele a cobiça e movido pela cobiça de transpor o humano, o natural e atingir a divindade, ele pecou.
Imediatamente após pecar, recebeu a capacidade de saber o bem e o mal. Contudo, o homem não havia sido criado para conhecer estas coisas, foi planejado para ser inocente, não havia na natureza humana a capacidade de conhecer o bem e o mal sem ser por eles afetado, o homem foi instantaneamente permeado pela ambígua natureza do fruto daquela árvore, conheceu o bem sem a capacidade de efetuá-lo e descobriu o mal sem o poder de evitá-lo. Desta forma, seus olhos foram abertos para o fato de que ele havia cometido uma transgressão, e percebeu que a morte habitava em seu corpo, cheio de vergonha ele constrói pela primeira vez um artefato que pudesse esconder sua incapacidade, e protege-lo, pelo menos assim ele pensava, ainda não fazia idéia de o quanto a sua decisão afetaria o seu ambiente, e do quanto aquela sua solução, para cobrir e proteger seu corpo, era ineficaz.
Desde então o homem busca construir fortalezas cada vez maiores e mais fortes para afasta-lo da terra que o lembra de sua maldição, e se aproximar do paraíso que foi sua morada original. Mas assim como as folhas de figueira que formaram suas primeiras vestes eram impróprias, toda construção humana se reveste da mesma incapacidade de cobrir seu pecado e sua morte. Ao ver a infantil veste feita pelo homem para cobrir sua vergonha, Deus provê para ele uma cobertura adequada, roupas de pele, eu poderia fazer aqui um longo discurso sobre como este ato de Deus serve como um tipo para o sacrifício de Cristo que cobriria definitivamente a nossa vergonha, mas creio que seja desnecessário falar sobre o óbvio. Quero enfatizar o fato de que nenhum esforço humano, seja ele coser folhas de figueira, ou construir templos para milhares de fiéis, seja construir um padrão de comportamento exemplar, que o afaste de tudo aquilo que ele considera pecaminoso, ou aceitar uma doutrina teológica. Todos estes, e tudo mais, são esforços inúteis de uma raça caída, são tentativas vãs de se redimir por seus próprio méritos.
O verbo no hebraico para conhecer é Iala´át, que possui uma conotação emocional, ou seja, conhecer não é apenas um fenômeno mental, conhecer neste caso é envolver-se emocionalmente com algo, quando é dito que Adão conheceu Eva, no capítulo 4 e verso 1, o verbo indica um envolvimento emocional, da mesma forma, que conhecer o bem e o mal é envolver-se com eles. Mais que apenas ter ciência do que é o bem e o mal, conhecer é ter desejo por ambos. Por isso, Jesus disse que se no coração desejamos algo proibido já cometemos pecado, porque o que se deseja é algo que está impregnado em nós.
Mas quando o homem conheceu o bem e o mal ele se tornou capaz não só de construir, mas também de destruir, e por incrível que pareça, é destruindo que o homem pode ser restaurado, porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. (1 Co 1:19). Parece loucura mas: a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. (1 Co 1:18). É destruindo suas tentativas de se auto-justificar, destruindo todo conhecimento humano, todo esforço de se redimir, de se desculpar, de se proteger, que o homem pode finalmente confiar apenas no amor de Deus, amor que foi revelado em Cristo: Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos. (1 Jo 4:9).
Destruir nossos castelos, nossas torres, nossos templos (Jo 2:19), nossas religiões, e confiar apenas na provisão de Deus é algo muito difícil para uma raça acostumada a se esforçar para reaver sua posição original. Uma raça que foi contaminada com o desejo de querer ser como Deus. Mesmo entre aqueles que crêem em Cristo, muitos são os que não se contentam com o sacrifício do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, estão sempre se esforçando para alcançar a benção, sempre pagando um preço pela unção. Precisam cumprir uma série de normas comportamentais e uma infinidade de pequenos rituais que saciem a sua sede de justiça própria. Contudo, se quisermos seguir a natureza adâmica que clama por construir coberturas para si mesmo, e se esconder atrás de árvores do jardim, ao invés de nos apresentarmos nus diante daquele que pode nos redimir, seremos sempre uma raça caída. Mas se mortificarmos as obras da carne, não assumindo um ascetismo religioso, mas destruindo toda obra carnal que vise alcançar a salvação ou pagar a graça de Deus, e nos firmarmos em nossa nova natureza gerada em Cristo Jesus, uma natureza que confia unicamente em Deus, seremos libertos do pecado, não por nossos esforços, mas pela obra consumada na cruz do Calvário. Não por nossa capacidade de construir, mas pela nossa capacidade de destruir nosso abrigos e coberturas e nos abrigarmos sob o sangue do Cordeiro, que foi morto antes da fundação do mundo, para que por ele vivêssemos, se assim o fizermos e se com a a boca confessarmos a Jesus como Senhor, e em nosso coração crermos que Deus o ressuscitou dentre os mortos, seremos salvos. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Rm 8:1).
Interessante notar que tudo começou com o desejo de ser como Deus (Gn 3:5-6). O homem estava em um ambiente perfeito, no seu habitat natural, não tinha nenhum tipo de necessidade, e não carecia de qualquer espécie de cobertura para lhe dar proteção, não havia elementos hostis, o clima era perfeito, sem agentes nocivos a sua saúde, sem acidentes naturais que pudessem ameaçá-lo, desfrutava da presença constante de seu Criador, que o visitava todas as tardes para lhe fazer companhia e ensiná-lo tudo o que ele precisasse saber. Mas, o homem foi seduzido pela promessa da serpente, de que poderia ser como Deus, conhecedor do bem e do mal, e tentado permitiu que nascesse nele a cobiça e movido pela cobiça de transpor o humano, o natural e atingir a divindade, ele pecou.
Imediatamente após pecar, recebeu a capacidade de saber o bem e o mal. Contudo, o homem não havia sido criado para conhecer estas coisas, foi planejado para ser inocente, não havia na natureza humana a capacidade de conhecer o bem e o mal sem ser por eles afetado, o homem foi instantaneamente permeado pela ambígua natureza do fruto daquela árvore, conheceu o bem sem a capacidade de efetuá-lo e descobriu o mal sem o poder de evitá-lo. Desta forma, seus olhos foram abertos para o fato de que ele havia cometido uma transgressão, e percebeu que a morte habitava em seu corpo, cheio de vergonha ele constrói pela primeira vez um artefato que pudesse esconder sua incapacidade, e protege-lo, pelo menos assim ele pensava, ainda não fazia idéia de o quanto a sua decisão afetaria o seu ambiente, e do quanto aquela sua solução, para cobrir e proteger seu corpo, era ineficaz.
Desde então o homem busca construir fortalezas cada vez maiores e mais fortes para afasta-lo da terra que o lembra de sua maldição, e se aproximar do paraíso que foi sua morada original. Mas assim como as folhas de figueira que formaram suas primeiras vestes eram impróprias, toda construção humana se reveste da mesma incapacidade de cobrir seu pecado e sua morte. Ao ver a infantil veste feita pelo homem para cobrir sua vergonha, Deus provê para ele uma cobertura adequada, roupas de pele, eu poderia fazer aqui um longo discurso sobre como este ato de Deus serve como um tipo para o sacrifício de Cristo que cobriria definitivamente a nossa vergonha, mas creio que seja desnecessário falar sobre o óbvio. Quero enfatizar o fato de que nenhum esforço humano, seja ele coser folhas de figueira, ou construir templos para milhares de fiéis, seja construir um padrão de comportamento exemplar, que o afaste de tudo aquilo que ele considera pecaminoso, ou aceitar uma doutrina teológica. Todos estes, e tudo mais, são esforços inúteis de uma raça caída, são tentativas vãs de se redimir por seus próprio méritos.
O verbo no hebraico para conhecer é Iala´át, que possui uma conotação emocional, ou seja, conhecer não é apenas um fenômeno mental, conhecer neste caso é envolver-se emocionalmente com algo, quando é dito que Adão conheceu Eva, no capítulo 4 e verso 1, o verbo indica um envolvimento emocional, da mesma forma, que conhecer o bem e o mal é envolver-se com eles. Mais que apenas ter ciência do que é o bem e o mal, conhecer é ter desejo por ambos. Por isso, Jesus disse que se no coração desejamos algo proibido já cometemos pecado, porque o que se deseja é algo que está impregnado em nós.
Mas quando o homem conheceu o bem e o mal ele se tornou capaz não só de construir, mas também de destruir, e por incrível que pareça, é destruindo que o homem pode ser restaurado, porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. (1 Co 1:19). Parece loucura mas: a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. (1 Co 1:18). É destruindo suas tentativas de se auto-justificar, destruindo todo conhecimento humano, todo esforço de se redimir, de se desculpar, de se proteger, que o homem pode finalmente confiar apenas no amor de Deus, amor que foi revelado em Cristo: Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos. (1 Jo 4:9).
Destruir nossos castelos, nossas torres, nossos templos (Jo 2:19), nossas religiões, e confiar apenas na provisão de Deus é algo muito difícil para uma raça acostumada a se esforçar para reaver sua posição original. Uma raça que foi contaminada com o desejo de querer ser como Deus. Mesmo entre aqueles que crêem em Cristo, muitos são os que não se contentam com o sacrifício do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, estão sempre se esforçando para alcançar a benção, sempre pagando um preço pela unção. Precisam cumprir uma série de normas comportamentais e uma infinidade de pequenos rituais que saciem a sua sede de justiça própria. Contudo, se quisermos seguir a natureza adâmica que clama por construir coberturas para si mesmo, e se esconder atrás de árvores do jardim, ao invés de nos apresentarmos nus diante daquele que pode nos redimir, seremos sempre uma raça caída. Mas se mortificarmos as obras da carne, não assumindo um ascetismo religioso, mas destruindo toda obra carnal que vise alcançar a salvação ou pagar a graça de Deus, e nos firmarmos em nossa nova natureza gerada em Cristo Jesus, uma natureza que confia unicamente em Deus, seremos libertos do pecado, não por nossos esforços, mas pela obra consumada na cruz do Calvário. Não por nossa capacidade de construir, mas pela nossa capacidade de destruir nosso abrigos e coberturas e nos abrigarmos sob o sangue do Cordeiro, que foi morto antes da fundação do mundo, para que por ele vivêssemos, se assim o fizermos e se com a a boca confessarmos a Jesus como Senhor, e em nosso coração crermos que Deus o ressuscitou dentre os mortos, seremos salvos. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Rm 8:1).
Jerry
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Onde está a condenação?
Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.

Jo 5:24.
PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Rm 8:1

Todos os anos na época da semana santa assistimos na televisão aquela velha reportagem sobre um grupo de pessoas das Filipinas, que se penduram em cruzes, mãos e pés trespassados por cravos de verdade, onde permanecem durante alguns minutos sofrendo dores. Alguns deles, em meio a essas dores, clamam: " Perdoa-nos, Senhor ! Perdoa-nos Senhor ! ". Esta e outras manifestações de religiosidade como auto flagelação demonstram que as pessoas ainda não compreendem o valor do sacrifício de Jesus. Elas sentem-se culpadas pelo pecado e querem, por meio do sofrimento, privações e humilhação, alcançar o perdão de Deus.
Por algum motivo a Igreja tem fracassado em ensinar que Jesus já pagou o preço de nosso resgate; que Jesus ao sofrer e morrer na cruz redimiu cabalmente a todos quantos se arrependem do pecado e crêem nele como o seu Salvador pessoal. Este é o significado da profecia de Isaías: "Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5).
Somente pelo sacrifício do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, que tira o pecado do mundo é que o homem é redimido de seus pecados. Nenhum pecador pode, por meio de seu próprio sacrifício, ou mesmo morte ser perdoado pelo seu pecado.
Mas mediante a sublime e maravilhosa graça de Deus, o pecador é libertado da culpa do pecado quando crê em Jesus como Filho de Deus e o aceita como Salvador. O sacrifício de Jesus foi suficiente. Por Isso ele diz: "quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida". E Romanos completa: " Nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus."
Portanto amados, deixemos de lado toda vã tentativa de comprarmos ou negociarmos nosso perdão junto a Deus, e aceitemos humildemente e com gratidão, o Dom gratuíto de Deus que é a Vida Eterna em Cristo Jesus.
sábado, 19 de abril de 2008
Filho Pródigo
"Quando se trata de um pecador Ele não fica simplesmente parado, com os braços abertos e dizendo: "Venha cá". Não. Ele fica ali e espera, como o pai do filho perdido esperou; ou melhor ele não fica parado esperando: sai procurando, como o pastor procurou a ovelha perdida, como a mulher procurou a moeda perdida. Ele vai - não, Ele foi - infinitamente mais longe do que qualquer pastor ou qualquer mulher, Ele seguiu calmamente o longo e infinito caminho de ser Deus para se tornar homem e, desse modo, foi procurar os pecadores."
Sören Kierkegaard
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Distribuindo Graça
"Há muitos anos, cheguei à conclusão de que as duas causas principais da maioria dos problemas emocionais entre os cristãos evangélicos são estas: o fracasso em entender, receber e viver a graça e o perdão incondicionais de Deus; e o fracasso em distribuir esse amor, perdão e graça incondicionais aos outros..."
"Nós lemos, ouvimos cremos em uma boa teologia da graça. Mas não é assim que vivemos. As boas novas do evangelho da graça não penetram no nível de nossas emoções..."
"O mundo pode fazer quase tudo tão bem ou melhor do que a igreja. Você não precisa ser um cristão para construir casas, alimentar os famintos ou curar os enfermos. Há apenas uma coisa que o mundo não pode fazer. Ele não pode oferecer graça."
David Seamands
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