Quero uma espiritualidade que envolva todos os aspectos da vida humana. Estou cansado da espiritualidade esquizofrênica que mutila a imagem humana, tornando-a um tipo de mutação genética, algo semelhante a um Frankenstein criado pela vaidade de homens cheios de conceitos rígidos e monocromáticos da vida.
Estou farto da espiritualidade que supervaloriza o satânico, que pauta suas práticas e conceitos pelo temor exacerbado de demônios e toda sorte de espíritos obcessores e encostos que possam vir a castigar com suas maldições, hereditárias ou adquiridas, aos que se comportarem mal.
Não me sacia a espiritualidade que se cerca de exterioridades para esconder o que por dentro nada mais é do que sepulcros cheios de podridões e morte. Causa-me asco a espiritualidade que ambiguamente, ao mesmo tempo que demoniza determinados aspectos da perfeita criação de Deus, santifica outros elementos materiais, tais como ouro, prata, papel moeda, mansões e carros do ano.
Em lugar desta espiritualidade cheia de frivolidades e excentricidades, busco aquela espiritualidade que vejo em Jesus. O tipo de espiritualidade que dignifica os pobres e famintos desta terra, que vê no sorriso inocente e gratuito de uma criança posse do reino de Deus. Que não faz distinção entre gente e gentes. Uma espiritualidade que come sem lavar as mãos, e mesmo assim não se contamina por nada do que come.
A espiritualidade que permita a homens e mulheres os mesmos direitos e deveres, que saiba perceber o traço da imagem do Criador em ambos os gêneros. Que a espiritualidade seja livre para dançar e cantar, para imaginar e criar, para sonhar e realizar, para errar e acertar, para se alegrar e chorar, para temer e tremer mas também para encarar e vencer.
Uma espiritualidade assim, que prega o evangelho não por torpe ganância ou por vaidade de grandes rebanhos, mas porque não pode negar a si mesmo, não cabe dentro dos padrões religiosos, isso porque a religião é a vergonhosa tentativa frustrada da humanidade de ser auto-suficiente, e a espiritualidade que vê com ternura o tropeço desajeitado mas bem intencionado do irmão, tem que, necessariamente, descansar sobre a própria dependência e carência, e nunca sobre a própria força e capacidade.
Uma espiritualidade genuína deve ser construída através de experiências pessoais com Cristo, e não sobre teorias e doutrinas decoradas de livros, ou de papagaios eletrônicos que sempre repetem os mesmos rígidos e mortos mandamentos empedernidos, e que são gravados em corações rochosos, que nunca aprendem o significado de misericórdia quero e não sacrifícios.
Para se alcançar este tipo de espiritualidade não existem métodos, nem 5 passos, nem segredos, ou “como fazer para”. Mas existe um requisito, básico, jamais julgar, porque com a mesma medida que julgar você será julgado. Aprenda a receber com gratidão o seu salário e nunca questionar a justiça do patrão quando o vir pagando o que, aos seus olhos, é melhor para aquele que trabalhou menos que você.
Enfim, como disse nada do que eu escrever aqui irá direcionar e, muito menos, construir a espiritualidade de ninguém. Exceto a minha própria. Assim sendo, que tal se você parar de ler este texto e começar a viver mais a vida do lado de pessoas reais? Tomando mais sol, sentindo mais o vento, conversando com gente de verdade, e consigo mesmo? Ou quem sabe fazendo uma oração?
Estou farto da espiritualidade que supervaloriza o satânico, que pauta suas práticas e conceitos pelo temor exacerbado de demônios e toda sorte de espíritos obcessores e encostos que possam vir a castigar com suas maldições, hereditárias ou adquiridas, aos que se comportarem mal.
Não me sacia a espiritualidade que se cerca de exterioridades para esconder o que por dentro nada mais é do que sepulcros cheios de podridões e morte. Causa-me asco a espiritualidade que ambiguamente, ao mesmo tempo que demoniza determinados aspectos da perfeita criação de Deus, santifica outros elementos materiais, tais como ouro, prata, papel moeda, mansões e carros do ano.
Em lugar desta espiritualidade cheia de frivolidades e excentricidades, busco aquela espiritualidade que vejo em Jesus. O tipo de espiritualidade que dignifica os pobres e famintos desta terra, que vê no sorriso inocente e gratuito de uma criança posse do reino de Deus. Que não faz distinção entre gente e gentes. Uma espiritualidade que come sem lavar as mãos, e mesmo assim não se contamina por nada do que come.
A espiritualidade que permita a homens e mulheres os mesmos direitos e deveres, que saiba perceber o traço da imagem do Criador em ambos os gêneros. Que a espiritualidade seja livre para dançar e cantar, para imaginar e criar, para sonhar e realizar, para errar e acertar, para se alegrar e chorar, para temer e tremer mas também para encarar e vencer.
Uma espiritualidade assim, que prega o evangelho não por torpe ganância ou por vaidade de grandes rebanhos, mas porque não pode negar a si mesmo, não cabe dentro dos padrões religiosos, isso porque a religião é a vergonhosa tentativa frustrada da humanidade de ser auto-suficiente, e a espiritualidade que vê com ternura o tropeço desajeitado mas bem intencionado do irmão, tem que, necessariamente, descansar sobre a própria dependência e carência, e nunca sobre a própria força e capacidade.
Uma espiritualidade genuína deve ser construída através de experiências pessoais com Cristo, e não sobre teorias e doutrinas decoradas de livros, ou de papagaios eletrônicos que sempre repetem os mesmos rígidos e mortos mandamentos empedernidos, e que são gravados em corações rochosos, que nunca aprendem o significado de misericórdia quero e não sacrifícios.
Para se alcançar este tipo de espiritualidade não existem métodos, nem 5 passos, nem segredos, ou “como fazer para”. Mas existe um requisito, básico, jamais julgar, porque com a mesma medida que julgar você será julgado. Aprenda a receber com gratidão o seu salário e nunca questionar a justiça do patrão quando o vir pagando o que, aos seus olhos, é melhor para aquele que trabalhou menos que você.
Enfim, como disse nada do que eu escrever aqui irá direcionar e, muito menos, construir a espiritualidade de ninguém. Exceto a minha própria. Assim sendo, que tal se você parar de ler este texto e começar a viver mais a vida do lado de pessoas reais? Tomando mais sol, sentindo mais o vento, conversando com gente de verdade, e consigo mesmo? Ou quem sabe fazendo uma oração?
Um comentário:
Paz amado...como é bom ler o que você escreve! Como você mesmo disse nada do que você escrever aqui irá “direcionar e, muito menos, construir a espiritualidade de ninguém”; mas com certeza nos faz refletir.Que possamos nos apegar ao versículo de Paulo aos Romanos, que afirma "não vos conformeis com este século, mas renovai-vos pela transformação das vossas mentes em Cristo Jesus".Saiba,que ao propormos a reflexão muitas vezes avessa à voz da massa, com poucos que realmente têm coragem de dizer o que pensam, sabemos que estamos plantando em solo fértil, que brotará em seu devido momento.
Que o evangelho gere em nós novidade de vida e amor em abundância.
Um grande abraço de sua amiga que admira você!
Silvania Itaboray.
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