quarta-feira, 4 de junho de 2008

O dilema da tigela (Adaptado)


O “Cristianismo” está no negócio de vender tigelas ao invés de ser apenas um diácono que serve água da vida ao mundo.

Sadu Sundar Sing, cristão e místico indiano, contou a seguinte história.

Um homem morria de sede numa estação de trem. Alguém tentou dar de beber ao moribundo numa taça de porcelana, mas o homem pertencia a uma seita hindu que só bebia em copo de bronze. O homem que tentava ajudar dizia ao homem sedento e carente que ele tinha que beber apenas a água, não o recipiente. Mas de nada adiantava. O homem preferia morrer de sede a trair a tradição que lhe dava identidade.

O “Cristianismo” é, todavia, como o homem que diz que deseja ajudar desde que o individuo beba a água da vida em nossas tigelas romanas, gregas e gentílicas.

Assim, quem diz ter a água dá prioridade às tigelas, ao mesmo tempo em que aqueles que nós dizemos que estão com sede, não são servidos por nós em suas próprias tigelas em razão de que nós, os que dizemos que somos o “povo da água da vida”, deixamos o mundo morrer de sede até que ele se converta às nossas tigelas culturais batizadas com água “cristã”.

O que farei? Ora, de fato não sei! Porém, sei que algo tem de ser feito. O mais é deixar com o Espírito de Deus.


Quem sabe algo novo está nascendo?

Se o for, que seja da parte do Senhor!

Um comentário:

Anônimo disse...

Paz, amado...
Se tudo que o cristianismo faz é impor regras, leis e fardos então não valem à pena. Ainda bem que esta escrito na bíblia, que é o verdadeiro manual da fé, que: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara.” (João 8:32) Ainda bem que o verdadeiro Cristianismo, ao contrario do que nos é ensinado muitas vezes, prega a liberdade. Temos a liberdade para examinarmos minuciosamente cada palavra que nos é ensinada, tudo que ouvimos, e reter o que é bom. Temos a liberdade de criticar o que vemos que biblicamente esta errada e mostrar a verdade. Por isso digo que: ”Uma religião não suscetível de exame não vale a pena ser vivida, mas por uma religião que liberta vale a pena morrer.” É por isso que tantos grandes homens deram suas vidas em nome de Deus e de Cristo, por terem entendido a grande mensagem da liberdade, pela qual vale a pena morrer. Quero terminar com uma frase de Mahatma Ganhdi:“Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. De fato, não há nada de errado no cristianismo. O problema são vocês, cristãos. Vocês nem começaram a viver segundo os seus próprios ensino.”